Histórico

setubal 1959 5Olof Hasslöf. DR

Setúbal, 1959, Olof Hasslöf. DR

 

As origens da IGREJA DO JUBILEU reportam a Maio de 1947, altura em que se iniciaram as primeiras reuniões de oração e pregação da Palavra de Deus, em casa particular, na residência de José Martins Pires (falecido em 2006), ainda na qualidade de trabalho missionário da Assembleia de Deus de Lisboa.

Tratava-se de um jovem que se havia convertido à fé evangélica nos Açores, quando cumpria o serviço militar. Ele e a sua esposa, Maria, foram os fundadores deste trabalho evangélico na cidade de Setúbal, e foram também responsáveis pela igreja até à chegada de Durval Correia, o primeiro pastor residente, em 1955. José Martins Pires era empresário comercial, estabelecido na baixa de Setúbal, e presbítero da igreja.

 

A partir de 1955 a igreja contou com o seu primeiro pastor titular residente, Durval Correia (já falecido) e cujo pastorado durou vinte e sete anos (1955-1982) que marcaram a vida desta comunidade, e durante o qual o trabalho se expandiu no distrito de Setúbal e mais tarde nos de Évora e Beja.

Depois da sua resignação, por altura da inauguração do novo templo, em Montalvão, cuja construção dirigiu, no ano de 1982 chegou o pastor Virgílio Condeço (também já falecido), o qual dirigiu a igreja durante cerca de seis anos (1982-1988), durante os quais lhe deu um novo impulso. Virgílio Condeço havia servido anteriormente como missionário nos Açores, em Timor-Leste (antes da invasão indonésia) e pastoreado a igreja em Alverca.

 

Em Dezembro de 1985 Brissos Lino foi ordenado ao ministério pastoral, passando a servir a igreja como co-pastor. Dois anos depois foi convidado pelo pelo Presbitério para assumir o cargo de pastor titular da igreja, por indicação do pastor cessante, e com o apoio da liderança e da igreja, tendo desde logo reestruturado todo o trabalho, imprimido uma nova visão e uma forte dinâmica, especialmente a partir de 1990, desenvolvendo e implementando novos e importantes ministérios, tanto na área espiritual como social.

Depois de abrir algumas novas congregações, a igreja decidiu passar a conceder autonomia (financeira e espiritual) às áreas do Fogueteiro, Barreiro, Montijo e Beja, que já dispunham de pastor local, liderança espiritual e suporte financeiro, e criar condições para fazer o mesmo na área de Palmela. Estas congregações deram origem a novas igrejas, com estatutos próprios, e entregaram-se a outros ministérios alguns trabalhos mais pequenos e menos estruturados, no Alentejo (Mora, Santiago do Cacém).

A partir daí a igreja tornou-se conhecida na cidade, e mais interveniente na comunidade, de modo que, passados alguns anos, já não era desconhecida da generalidade das pessoas, mas respeitada por população e autoridades.

Em meados de 1990 procedeu-se a uma revisão geral de estatutos, aprovada em assembleia-geral, visto os mesmos serem de há trinta anos atrás, estarem desactualizados, desenquadrados da realidade, serem anticonstitucionais, nalgumas das suas disposições e impeditivos da expansão da igreja. Ainda em finais desse ano a igreja optou por se desvincular das suas ligações denominacionais, à semelhança de dezenas de outras igrejas locais da mesma fé e ordem, por todo o país.

Em 1992, e devido a um grande movimento de Deus, tanto local como nacional, decidiu a igreja passar a usar uma designação que exprimisse melhor e com mais fidelidade a renovação espiritual corrente, a visitação divina experimentada, e que consagrasse a nova visão de uma igreja mais interveniente na sociedade, mas sempre operando no poder do Espírito Santo.